sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A insignificância de se existir...


Faça o que deve ser feito.
Seja como lhe é imposto.
Nunca deixe de pensar como os outros, não tenha opinião própria.
Se não concordar com o que a maioria concorda, mude sua opinião.
Adquira o que é imprescindível:
Roupas de marca, televisores (muitos,um pra cada cômodo), uma bela casa, um carro zero e tudo mais que seu dinheiro conseguir comprar...
Depois ostente todos seus bens materiais, mostrando o quanto você vale, o quanto é importante...

Por final, pense: Pra que irá te servir tudo isso?

E aí, se frustre.
Fique inconformado.
Gaste tudo que ostenta tentando descobrir o sentido de tudo isso.
E aí se frustre mais uma vez, pois não há explicação para tanta mediocridade.

E depois de ter uma vida tão cheia de nada,
Acabe com ela....

...E descubra que mesmo depois disso as coisas não vão melhorar, nem piorar.
NÃO FARÁ NUNCA A MENOR DIFERENÇA... POIS A VIDA EM SI NÃO FAZ O MENOR SENTIDO

2 comentários:

Anônimo disse...

O seu primeiro post acabou inspirando o último post do meu blog (O Individualismo Fundamentalista) hehe... :)

Quanto à esse post... bom, sinto que hoje há uma espécie de "teologia da prosperidade" no ar. Outro dia eu dava uma passada pelos canais da tv aberta, e no exato momento em que passei pela Rede Record estava sendo transmitido um desses clips com músicas do tipo "venha para a igreja Universal". Mas o que realmente me impressionou foram as imagens utilizadas neste clip: navios (sim, navios), carros importados, homens em reuniões empresariais, enfim, todos os arquétipos capitalistas de "homem bem-sucedido". Ou seja, as pessoas já não procuram uma religião para entrarem em comunhão com alguma espécie de Deus, ou para se tornarem pessoas melhores, mas sim para conseguir carro do ano e bens materiais. Ou seja, se estabelece com o sagrado uma relação de custo-benefício: eu vou na igreja e você, Deus, me dá o carro. Bem, nós sabemos que essa busca cega pelo dinheiro se relaciona com aquilo que é ditado pela ideologia dominante etc e tal... isso já é um problema em si mesmo. Quando ainda se acrescenta alguma espécie de fundamentalismo religioso, a coisa se torna ainda pior. O que acontece com essa gente é meio isso. É a busca pelo dinheiro com o respaldo de uma religião (contraditoriamente buscada provavelmente pela sensação de vazio que o sistema nos causa).

Anônimo disse...

Rafel, muito bom esse seu comentário. Ele é praticamente um post e serve muito para reflexão.

Valeu!