terça-feira, 7 de agosto de 2007

Parabéns, você é mais um número, inútil e desprezível.


Sei que não gosta que fale isso de você, porque a verdade ameaçaria sua medíocre aparência, afinal tudo que deseja é que todos acreditem que você tenha uma personalidade, seja único e esse é seu único desejo, você vai se defender até o fim, mas seus argumentos também são inúteis, isso não muda nada, você continua sendo o verme de sempre, e você sabe disso.

Se deus nos fez a sua imagem e semelhança ele é um grande merda. E se ele não fez essa merda, deve estar ofendido.

Não sei porque razão acredita que sair todos os dias de manhã para se vender como uma puta diurna o faz se sentir especial. Tampouco acumular objetos e status, ganhos com o "suor do seu trabalho" inútil, aprenda, isso não significa nada. O que pensar ser com todas essas ilusões?

O ritmo da banalização da vida segue o mesmo ritmo da industrialização dos cérebros, onde qualquer imbecil como você, que vive na selva de concreto com os macacos civilizados, em suas estúpidas casas empilhados, acredita merecer respeito, quando a única coisa que deixa a humanidade é sua merda boiando nos rios. Sempre fingindo não fazer parte da miséria, quando é a própria miséria.

O Tempo é longo caminho da degeneração de tudo
.

9 comentários:

INCONTINENTE disse...

... quanto mais se aprofunda a globalização ,sobretudo, o consumismo desenfreado, é forte o sentimento de que tudo está contaminado , e que máxima capitalista, no que se refere ao consumismo, onde o ter vale mais que o ser, vamos caminhando , para o aprofundamento da barbárie global...ao fatalismo e conformismo...onde o desprezível é fruto da opressão, da massificação, da alienação....onde o sentido de pátria livre, jamais encotrará sua janela para liberdade....

R. S. Diniz disse...

O seu nick já me chamou a atenção, o nome do blog mais ainda.

E quando eu vi os livros que você leu, não foi surpresa encontrar um texto desse tipo. Muito bom.

Penso de forma similar, e me identifico bastante com essa linha de pensamento.

E por falar nisso, o tal do viagra do pensamento era só uma metáfora boba criada pelo meu amigo, mas analisando bem, ela pode ter um significado mais... lisérgico. Assim como Fada verde.

=D

peixinho disse...

ora ora ora . vc pensa que ofende a quem ? chamando od outros de despresiveis? falar consumismo ? e os
seus vicios de comercial ? e a cerveja que vc bebe pra achar que ela te deixa feliz. e o cigarro da propaganda que te acalma.

peixinho disse...

ora ora ora . vc pensa que ofende a quem ? chamando od outros de despresiveis? falar consumismo ? e os
seus vicios de comercial ? e a cerveja que vc bebe pra achar que ela te deixa feliz. e o cigarro da propaganda que te acalma.

Unknown disse...

Ah que pena, rafael, vc citou poucos dos meus vicios: eu tb consumo roupas, tb preciso de livros... e no momento estou usando um PC com um certo software americano.... oh meu deus.... vou me matar pq estou sendo hipócrita....

1º esse texto foi escrito com o intuito de parecer uma porrada. Abrir os olhos, não ofender...

2º O problema não é o ato de consumir.... mas sim o ato de viver para consumir... todos os esforços sendo dirigidos a uma unica direção: o superfulo.

3º eu disse que eu não consumo? (alguem consegui viver sem consumir absolutamente nada?) todos precisamos nos alimentar, nos vestir etc... mas viver em função de ter coisas das quais nem se tem noção de que realmente seja seu desejo é DESPRESIVEL... Sendo apenas um número, que não pensa, não vive... apenas trabalha e consome...

Rafael Issa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael Issa disse...

Ps: não sou o Rafael dos comentários acima.

Gostei do texto! Ele tem aquela coisa meio vanguarda de querer chocar e, desta maneira, conscientizar. O terrorismo, desde que poético e crítico, é sempre muito bem vindo. O post também me lembrou um pouco o Wilheim Reich em "Escute, Zé Ninguém!"...

Se no século XX o mundo testemunhou a ascensão e a queda dos chamados "totalitarismos de massa" - o nazismo alemão e o stalinismo russo - na entrada deste novo milênio observamos a consolidação de um "totalitarismo do individualismo". É o culto do "eu narcísico", da esfera privada, da vida em "cárcere privado", do consumismo, da solidão, do vazio, da ausência de sentido, do neoniilismo. Chegamos em um momento da história onde o indivíduo, descrente das idéias revolucionárias e das transformações (possíveis, ainda creio eu), se recolhe ao seu universo privado, onde vive uma existência absolutamente medíocre. Contraria o espírito grego-antigo participativo e criador! Os gregos compensavam a ausência de riquezas materiais com engrandecimento intelectual; o homem de hoje caminha em sentido contrário, isto é, busca compensar a ausência de sentidos em uma ultra valorização do consumo e dos seus bens materiais. Mas não somos nós quem consumimos; em verdade nós é quem somos os consumidos pelo consumo. Na ânsia de devorar, somos devorados. Vivemos uma vida privada, também no sentido de "privação", como bem disse a filósofa Hannah Arendt. Vivemos na esfera-privada-vaso-sanitário, na merda, como bem disse eu mesmo. O homem pós-moderno pensa, errôneamente, que ao cultuar o "eu-individual", egoísta, irá escapar de um processo de massificação. Acredita que dessa maneira será "ele mesmo"; um "eu" autêntico e autônomo. Mas em verdade não se trata de um "abrir de portas", de um "cada indivíduo fará o que bem entender" ou "cada indivíduo será aquilo que quiser ser". Trata-se de um individualismo dirigido, controlado e massificado por propagação. Da mesma forma que no nazismo ou no stalinismo, o homem de hoje - inserido em um sistema capitalista globalizado - age inconscientemente em favor do sistema que apenas aparentemente lhe é fornecedor de liberdades. É o fim da pluralidade, é o fim da solidariedade, é o fim da real comunicação entre os homens. É a vitória do descompromisso com o Outro. Paradoxalmente a vitória do descompromisso consigo mesmo. E ainda, paradoxalmente uma forma ditatorial de compromisso: o compromisso com o descompromisso.

Muito bom também o visual do blog e seu título. A flor do caos... o constraste entre o violento (que não está em você, ao contrário do que foi dito acima pelo meu xará, e sim no sistema que você criticou) e o suave. :)

Seu texto não pode ser encarado como "algo violento". Para mim ele é suave, delicado, é a FLOR por excelência. Pois é a tentativa de conscientizar para a liberdade... negligenciada de forma violenta em nossa era.

♦ Rafael Sales disse...

"você vai se defender até o fim, mas seus argumentos também são inúteis, isso não muda nada, você continua sendo o verme de sempre, e você sabe disso."

Não critico o texto porque pertenço a essa raça, mas pelo menos sei disso
e saber disso me faz ser pior ainda

Anônimo disse...

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